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Carboidratos para treino: opções eficientes de repositores de energia

  • 13/07/2020

Isomaltulose estimula performance e concentração até o final do treinamento, otimiza o controle glicêmico e melhora o desempenho mental e o humor. Médico endocrinologista explica


Carboidratos e gorduras são as fontes de energia mais importantes durante o exercício. Está bem estabelecido que tanto uma dieta rica em carboidratos antes do exercício quanto a suplementação de carboidratos durante exercícios prolongados melhoram significativamente o desempenho. A isomaltulose é um carboidrato resultante da extração e transformação enzimática de um substrato da beterraba, tornando-o mais resistente à metabolização. Tem baixo índice glicêmico e insulinêmico devido ao processo de absorção lento; por isso vem sendo muito utilizada na suplementação como pré-treino com o intuito de fornecer energia de forma contínua e por mais tempo.

Nos últimos anos, o papel do carboidrato na nutrição esportiva tem sido estudado em relação ao índice glicêmico (IG). O índice glicêmico fornece um método de classificação de alimentos com base na resposta à glicose no sangue após uma refeição. Em uma determinada quantidade, alimentos com baixo índice glicêmico resultam em menor glicemia pós-prandial (após uma refeição) e geralmente também em menor resposta à insulina (índice insulinêmico) em comparação com alimentos com alto índice glicêmico.

A insulina é o hormônio mais forte na supressão da oxidação da gordura ("queima" de gordura). Foi demonstrado que o índice glicêmico de uma refeição tem um efeito significativo no metabolismo pós-refeição, tanto em condições de repouso quanto durante o exercício. A maioria das investigações descobriu que o consumo de uma refeição com baixo índice glicêmico antes do exercício físico aumentou a oxidação da gordura durante o exercício de resistência, em comparação com uma refeição com maior índice glicêmico. Portanto, há uma justificativa para considerar o índice glicêmico na dieta do atleta, bem como no tipo de carboidrato consumido antes e durante o exercício.

O baixo índice glicêmico da isomaltulose de 32 resulta da lenta hidrólise da ligação α-1,6-glicosídica pelo complexo sacarose-isomaltase. Portanto, a taxa de absorção de isomaltulose é bastante lenta. No entanto, após a hidrólise, glicose e frutose são absorvidas eficientemente no intestino delgado, e foi demonstrado que isomaltulose é um carboidrato totalmente digerível. Como consequência de taxas mais lentas de hidrólise e subsequente absorção na mucosa intestinal, a isomaltulose resulta em uma resposta baixa glicêmica e baixa insulinêmica e prolonga a entrega de glicose à circulação sistêmica.

Um estudo da Universidade de Freiburg, na Alemanha, comparou os efeitos da ingestão de isomaltulose (Índice Glicêmico: 32) versus maltodextrina (MDX), um carboidrato de maior índice glicêmico (Índice Glicêmico: 90–100), na utilização de substrato durante exercícios de endurance e desempenho. Vinte atletas do sexo masculino realizaram dois ensaios experimentais com ingestão de 75 g de isomaltulose ou MDX 45 min antes do início do exercício. O protocolo do exercício consistiu em 90 min de ciclismo. Como resultado, a isomaltulose manteve um perfil de glicose no sangue mais estável e maior oxidação de gordura durante o exercício (maior queima de gordura e uso dela como fonte de energia), o que resultou em melhor desempenho do ciclismo em comparação com a maltodextrina.

Portanto, a isomaltulose pode ser uma grande aliada ao exercício físico, fornecendo energia de forma constante e por um longo período de tempo, visando a melhora da performance e concentração até o final de cada treino; ela também otimiza o controle glicêmico, melhora o desempenho mental e humor. Por não causar pico de insulina e glicose, a isomaltulose também é indicada para diabéticos, gestantes e pode ser consumida por crianças. Para suplementá-la na sua rotina de atividades físicas, sempre consulte antes um profissional médico e/ou nutricionista para avaliar individualmente a sua necessidade.

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