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Circuito Vale Europeu

  • 04/07/2017

Paisagens que envolvem cultura e natureza, num roteiro tranquilo programado para os amantes do ciclismo, o Circuito Vale Europeu torna-se referência e exemplo de organização para o Cicloturismo.


Estradas sinuosas, rios, cachoeiras, construções típicas e centenárias, flora e fauna. Tudo isso aliado a hospitalidade de um povo de cultura alemã e italiana, com a educação costumeira de moradores, fazem desse roteiro uma lembrança inesquecível.

Este é o primeiro roteiro no Brasil planejado especialmente para ser percorrido de bicicleta. O trajeto foi traçado de forma a fugir das estradas de asfalto, priorizando assim as estradinhas de terra, mais bonitas e tranquilas. Todas as distâncias, relevo, atrativos culturais e ecológicos foram pensados de forma que o cicloturista tire o máximo proveito de sua estadia no Vale Europeu.

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A região onde passa o Circuito possui belíssimas paisagens e uma natureza bem preservada, com muitas áreas de Mata Atlântica ainda intocadas. Nas partes mais altas há também as imponentes araucárias, típicas do Sul do Brasil. A presença da água é um dos destaques deste roteiro, além de ser uma das áreas com maior concentração de nascentes do país. São inúmeras cachoeiras, rios e riachos pelo caminho.

Outro aspecto interessante do Circuito é a marca da cultura européia que se manifesta fortemente nos hábitos e tradições da população. A imigração, inicialmente alemã, seguida da italiana, é visível em muitos aspectos como a arquitetura, a gastronomia, a música e os esportes.

Durante as pedaladas, o cicloturista poderá, por exemplo, observar a arquitetura Enxaimel, proveniente do sul da Alemanha, provar vinhos e queijos produzidos com a tradição italiana e entrar em contato com o modo de vida simples e tranquilo das pessoas do campo.

O Circuito tem um total de 300 km com início e término na cidade de Timbó-SC, a cerca de 30 km de Blumenau.

O percurso pode ser dividido em parte alta e parte baixa:

  • A parte baixa acompanha o vale dos rios e as pedaladas seguem pelas cidades de Timbó, Rio dos Cedros, Pomerode, Indaial, Ascurra, Apiúna e Rodeio. Possui subidas e descidas, é claro, mas retorna sempre a uma altitude pouco maior do que a do nível do mar. Por estas características de relevo, pode ser feito por pessoas que possuam um condicionamento físico razoável e uma certa experiência com bicicleta.
  • Já na parte alta, o Circuito sobe a serra em direção às represas, que ficam a cerca de 700 m de altitude. É uma região um pouco mais isolada, onde a natureza está muito presente. São frequentes os trechos em que a estradinha estreita se embrenha na mata e permite que o cicloturista fique muito próximo dos pássaros e outros pequenos animais. 

O relevo é mais acentuado e exige um bom preparo físico para enfrentar alguns desafios, como os longos trechos de subida, e certa experiência em cicloturismo, uma vez que o roteiro cruza locais menos habitados.

A tradição do ciclismo é também um dos traços da cultura local. Diariamente, famílias inteiras utilizam a bicicleta como meio de transporte. Por isso, o cicloturista é encarado com muita naturalidade e encontra uma ótima receptividade.

Além do Circuito a ser percorrido de bicicleta, a região possui diversas opções e infraestrutura turística para a prática de outros esportes de aventura, como rafting, rapel e caminhadas.

O ROTEIRO

Os 300km do circuito são todos sinalizados com placas e setas amarelas, por isso ele é considerado auto guiado (self guided). O trajeto é circular começando e terminando na cidade de Timbó (SC) de fácil acesso, cerca de 30km de Blumenau. Com uma média de 50km por dia o circuito passa por 9 municípios: Timbó, Pomerode, Indaial, Ascurra, Apiúna, Rodeio, Benedito Novo, Doutor Pedrinho e Rio dos Cedros.

Além da sinalização o ciclista recebe um guia com mapas, planilhas de orientação e todas as informações necessárias para a viagem. O passaporte, também retirado na inscrição, é carimbado nos hotéis e outros estabelecimentos turísticos, comprovando a passagem do ciclista, e ao final dá direito a um certificado de conclusão do circuito.

O percurso é dividido entre trechos de baixa ou maior altitude. O trajeto de Timbó a Pomerode, e depois até Rodeio, está na categoria mais leve, composto por retas e pequenos aclives e declives. Mas é bom aproveitar, pois a situação muda radicalmente alguns quilômetros à frente, entre Rodeio e Dr. Pedrinho, onde está o trecho de maior subida, com mais de 1.100 metros.

Além do circuito sugerido – Timbó, Pomerode, Indaial, Rodeio, Dr. Pedrinho, Alto Cedros, Palmeiras, retornando a Timbó – há muito mais a se explorar. Uma verdadeira miríade de opções de passeios e atividades, tais como observação de aves, esportes radicais (rafting, rapel, trekking e caminhadas para todos os gostos), gastronomia regional, produção artesanal de queijos e vinhos, cultura; é possível encontrar tudo isso e mais um pouco pelos 300 km de rota. As paisagens deslumbrantes, com araucárias centenárias típicas do sul do País, incrementam ainda mais o portfólio do Vale Europeu, que, situado em uma das regiões com maior concentração de nascentes do Brasil, dispõe de água natural no decorrer de praticamente todo o circuito.

O visual é complementado pela presença marcante das culturas alemã e italiana, principalmente na arquitetura, povos cuja imigração em grande escala em meados do século XIX se concentrou nos estados do sul do Brasil. A região reproduz fielmente suas origens e, de certa forma, é como se houvesse parado no tempo: carros de boi andando pelas estradas, pontes que remontam ao período colonial, e casas em estilo por aqui denominado Enxaimel – técnica originária do sul da Alemanha que consiste de paredes com travessas de madeira em diversas posições, visíveis no exterior da casa, dando um aspecto de colmeia à construção, e orna perfeitamente com o ambiente campestre. Há, inclusive, uma rota que homenageia o estilo, a Rota Enxaimel, assim como uma ponte pênsil e outra coberta sobre o Ribeirão Encano, em Indaial, que remontam à época dos colonos e foram recentemente reformadas.

Com o sucesso do Circuito Vale Europeu, muitos outros municípios catarinenses vieram a reboque. Hoje há diversas opções para o cicloturista, nos moldes da precursora, como o Circuito das Araucárias, com 248 km cruzando o interior do estado, e o Circuito Costa Verde, com 268 km, o primeiro do País a abranger litoral e interior, isso considerando-se apenas Santa Catarina.   

 

Fonte: Revista Bicicleta e Ativo

Circuito Vale Europeu
Fone: 47 3382.0198 - 47 3382.6811 
E-mail: [email protected] 
Site: www.circuitovaleeuropeu.com.br 

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