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10 lugares incríveis para pedalar no mundo antes de morrer

  • 27/04/2017

Listas do tipo “o que fazer antes de morrer” são uma grande pedida para realizar todos aqueles desejos mais loucos que sempre tivemos


Como somos ciclistas, nada mais justo que criarmos uma lista dos 10 lugares incríveis para pedalar andes de “partirmos dessa pra melhor”.

Camino Yungas, Bolívia: Se você curte um pedal com muita aventura e adrenalina, não pode deixar de conhecer essa estrada incrível e superestreita. Com aproximadamente 3 metros de largura, curvas insanas a beira de precipícios de mais de 3.000 metros de altitude, essa estrada de cascalho, que por si só já é assustadora, conta ainda com chuvas, nevoeiros e constantes quedas de barreiras para dificultar mais ainda a experiência. A estrada une as regiões de Yungas e La Paz, sendo considerada a estrada mais perigosa do mundo, com cerca de 200 óbitos por ano no trecho de 60 km de descida. Porém, esse perigo todo é compensado por uma das mais inesquecíveis vistas, com direito a fauna, flora exuberante e a belíssima Cordilheira dos Andes.

  

 

Cliffs of Moher, Irlanda: De Dublin a Galway, beirando o oceano, ficam as falésias que tanto encantam os turistas que visitam a Irlanda. Para se ter noção de como são famosas, já foram usadas como cenário para um dos filmes da série Harry Potter e já estiveram entre as Sete Maravilhas do Mundo. A trilha poderá ser percorrida por ciclistas com níveis de pedal variados, porém é preciso manter-se atendo ao terreno escorregadio e trechos com apenas 40 cm de largura, sendo muito perigosos pois o ponto mais alto do percurso de 8 km conta com cerca de 200 metros. Pelo caminho, você confere ainda algumas atrações turísticas muito legais, como o castelo de Dunglaire, o monumento O’Brien Tower e as Tumbas de Gleninsheen e Burren. No fim do passeio, você pode ainda tomar um refrescante banho gelado de mar ou tomar uma das famosas e tradicionais cervejas irlandesas.

 

 

Utah, Estados Unidos: Pedalar por desfiladeiros com vista para o rio Colorado, no Parque Estadual Dead Horse, é apenas uma das possibilidades desse estado, que é considerado uma das Mecas do MTB no mundo. Utah conta com diversas trilhas, com diferentes níveis de dificuldade para todos os tipos de mountain bikers. Um dos principais destinos dos aficionados por adrenalina é a cidade Moab, onde está a Slickrock, a trilha mais popular da região que possui cerca de 20 quilômetros de extensão. A Porcupine Rim, com aproximadamente 20 quilômetros, também está na lista de destinos dos ciclistas. Deve-se levar em conta, que se trata de uma região desértica, com solo de terra batida, areia e penhascos estreitos, e as temperaturas chegam próximas de 38º Célsius facilmente.

 

 

Ötschergräben, Áustria: Imagine pedalar pelas florestas e montanhas da Áustria, e dar de cara com uma versão europeia do belo e majestoso Grand Canyon. Imaginou? Então, essa é Ötschergräben. Localizada na cidade de Mitterbach, conta com cerca de 6 km de extensão por trechos estreitos onde o ciclista encontra vegetação exuberante e cachoeiras. Para quem não é fã de pedalar no alto de precipícios, na cidade de Salzburg encontra-se o Bike Park Leogang, onde ciclistas com diferentes níveis de experiência podem testar suas habilidades em trilhas com rampas e obstáculos, sendo a mais famosa a Speedster, com 2,3 quilometros de extensão em descidas.

Para quem não está disposto a encarar os riscos de pedalar por desfiladeiros, o país tem o Bike Park Leogang, em Salzburg, a cerca de 170 quilômetros de Mitterbach. A atração permite a ciclistas com diferentes níveis de habilidade pratiquem mountain bike em rampas e obstáculos. A trilha mais popular é a Speedster, com 2,3 quilômetros de extensão em declive. A primavera, entre abril e junho, é a melhor estação para visitar o país.

 

 

Whistler, Canadá: A 125 km de Vancuver, Whistler é no inverno, um dos principais lugares para pratica de esportes na neve. No verão, o ambiente muda completamente e transforma-se em outro polo mundial do MTB. Entre todas as trilhas espalhadas pelo parque, encontra-se a Garbanzo, com raízes de árvores e pedras espalhadas pelo caminho que fazem o trajeto mais difícil a cada quilômetro. A trilha é dividida em dois percursos, de acordo com o nível de habilidade do ciclista. No total, o parque conta com cerca de 50 outros trajetos diferentes, cercados pela vegetação rica e ursos vagando em seu habitat natural.

 

 

Yukon, Canadá, e Alasca, Estados Unidos: Do Alasca, para o Canadá e novamente chegando no Alasca, assim são os 500 km de pedal nessa, que é uma das rotas existentes nessa região. Saindo de Haines (Alasca), passamos pela cidade de Whitehorse no Canadá e chegamos finalmente à Skagway, novamente no Alasca. Se você esperava ver apenas neve e gelo nessa parte do mundo, enganou-se. São florestas, vulcões, lagos, tundras e, é claro, gelo. As temperaturas muito baixas, como por exemplo na região de Yukon, que varia de -8 até 10ºC. Para os mais ávidos por aventuras, existe a trilha de Iditarod, com 1.700 km de distância, em meio à vida selvagem do Alasca.

 

 

Sicilia, Itália: Para os amantes de aventura, imagine pedalar pelas crateras de um dos maiores vulcões do mundo, inclusive ainda ativo, à mais de 3.000 metros de altura. Essa é uma das opções para se curtir na ilha italiana. Agora, se você for aventureiro e fã de filmes clássicos, pode aproveitar e pedalar ainda pela região onde foi filmado o famoso “O Poderoso Chefão”. São cerca de 330 km de pedal pela cidade de Corleone, com ou sem guia, podendo aproveitar o melhor do clima mediterrâneo agradável durante o ano inteiro, podendo ainda parar para mergulhos no mar azul que cerca a ilha.

 

 

Annapurna, Nepal: É a décima montanha mais alta do mundo, pertencente ao Himalaia, de onde se pode ter uma das vistas mais belas do planeta para toda a cadeia montanhosa, inclusive, para o Monte Everest. Pedalar por toda Annapurna é uma grande aventura com duração de quase duas semanas. A subida pode ser feita em nove dias e, para descer, são necessários mais três. Pedalando, ciclistas chegam a, em média, 4.400 metros de altitude.

No trajeto, é preciso fazer a aclimatação. Uma sugestão interessante são os tours guiados que fornecem todas as informações para o passeio. A parte mais divertida é a descida, onde é de extrema importância a habilidade em conduzir a bike por terrenos irregulares. Os melhores meses para fazer o passeio são entre setembro e dezembro.

 

 

Amsterdã, Holanda: A cidade das bicicletas não poderia ficar de fora dessa lista. Calcula-se a média de uma bicicleta por habitante, por isso, toda a idade é planejada para abraçar essa cultura, desde ciclovias por toda a cidade, até estacionamentos próprios para bicicletas. Para facilitar mais ainda a vida do ciclista, o terreno da cidade é plano, viabilizando a locomoção por toda a cidade, assim como a visita dos principais pontos turísticos dela. Porém o passeio não se restringe à capital, podendo ir pedalando pelas ciclovias e estradas tranquilas e amigáveis à ciclistas até a Bélgica, França e Londres.

 

 

Iporanga, Brasil: A cidade paulista abriga o Parque Estadual Turístico do Alto da Ribeira (PETAR) onde além de trilhas a pé, é possível pedalar. A combinação de grutas, cavernas, montanhas e rios torna o passeio cheio de descobertas. Para os iniciantes, existe um percurso curto, de apenas 8 quilômetros, pelo Rio Ribeira com chegada à Cachoeira Taquaruvira.

Para os ciclistas com mais tempo e energia disponíveis, a sugestão é uma trilha de 30 quilômetros às margens do Rio Betari. No caminho, o turista pode conhecer a caverna Santana, do Couto, o Morro Preto e a Cachoeira Sem Fim. Como o terreno é irregular, bom condicionamento físico é essencial. O melhor período para visitar o PETAR é entre os meses de abril e novembro.

  

E você, qual a sua lista de lugares para pedalar antes de partir?

Por: Free Force Blog

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